terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sem nexo.

São tantos motivos que nos levam à morte. Sinceramente não entendo as pessoas que tentam encontrá-la. Assim como não entendo também, quem tenta encontrar o fim de tudo.

Não sei como essas pessoas não ficam aflitas, não sei como seus corações não ficam apertados, não sei como não sentem medo, angustia, não sei como não pensam em seus amigos, na sua família, nos seus sonhos, ao tentar encontrar o fim de algo.

Acho que isso acontece, porque pessoas encaram situações com “pesos” diferentes. Por exemplo, uma família, que para mim importava o mundo, para minha mãe não importava nada mais de uma coisa obrigatória, nada mais que um compromisso que ela arrumou um jeito de se esquivar dele.


Outro exemplo seria o meu ex time de handebol, onde ele era um dos meus primeiros sonhos realizados, mas, para outras meninas, não era mais que um passatempo. Um outro exemplo, seria uma amizade, onde eu tive que dar minha vida, dar o meu mundo, para provar que era uma amizade verdadeira, sendo que essa outra pessoa que compunha essa nossa amizade, não dava a mínima, cobrava cada vez mais. Fingia que se preocupava, que se importava com essa nossa amizade. O último exemplo que vem em minha cabeça, é de um relacionamento. Onde eu me entreguei por inteira, me entreguei como nunca tinha feito antes. E adivinha?! Essa outra pessoa que dizia se entregar, fingia que se entregava, fingia que amava. E no fim, não só desse relacionamento, mas, no fim de tudo que já teve um fim na minha vida, quem mais sofreu fui eu. Talvez por levar as coisas tão a serio, por ser tão verdadeira, por acreditar tanto assim em um sorriso de alguém.

Preciso aprender que nem todo mundo leva com o mesmo “peso”.

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